O desfile da marca Chanel marcou a diferença na semana da moda em Paris. As modelos desfilaram com acessórios fora do comum como megafones e cartazes. Lideradas pela modelo Cara Delevingne todas percorreram a passerele (réplica à escala real de uma rua de Paris) reproduzindo uma manifestação de feministas. O desfile foi alvo de criticas positivas e negativas.
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Nas semanas da moda internacionais tudo pode acontecer e já foram registados alguns momentos excêntricos. Desta vez, aconteceu ontem, dia 26, no desfile de Nina Ricci. Uma organização feminista ucraniana, intitulada de Femen, estava representada por duas jovens que invadiram o desfile da designer. Com os troncos nus, as jovens tinham escrito na pele expressões como "Model don't go to the brothel" (Modelo, não vás ao bordel) e Fashion Dictaterror (Moda ditaterror).
As integrantes do grupo foram retiradas imediatamente da passerelle pelos seguranças. Enquanto o episódio se desenrolava, as modelos continuaram a desfilar normalmente como se não estivesse a acontecer. No entanto, tudo se complicou quando uma das protestantes agarrou numa das modelos que estava a desfilar. A modelo acabou por agredir ligeiramente a jovem e continuou a desfilar.
Este grupo, FEMEN, já tinha protestado noutros desfiles anteriormente e este ano não foi excepção. Supostamente, a razão de toda esta extravagância era chamar a atenção para o fato de mulheres ucranianas estarem a ser usadas para fins como prostituição e escravatura sexual..
O que era de uma semana de moda sem um pouco de drama?
Inspiração divina, extravagância e extremismo foram palavras de ordem no desfile da marca Alexander McQueen, em Paris. O Catocilismo e os seus excessos foram a temática de Burton, que dividiu a colecção em comunhão, freiras, cardiais, papas e anjos. Dez looks muito pouco ortodoxos foram um completo ataque à igreja e sua instituição.
Tons de branco, preto e dourados predominaram, em peças trabalhadas e com muito detalhe. Pormenores como as estruturas que todas as modelos usaram na cabeça, em forma de gaiola, destacam uma colecção sem dúvida exuberante.
“What is the most decadent thing anybody could ever do? Get all dressed up, do their make up, and stay at home” disse Marc Jacobs a Andre Leon Talley no inicio do mês.
De facto para o criador, tudo se resume a roupa de "quarto". Vestiu pijamas durante toda a estação e inspirado nesta temática criou uma colecção de pijamas com um twist de rock e glam. Muitas são as peças em seda que remetem também para o ambiente intimista e sensual sentido na Cour Carre du Louvre. As modelos desfilaram numa réplica do Hotel Louis Vuitton, apareciam por detrás de portas de madeira de cerejeira com papel de parede em tons de damasco de fundo. Dentro dos quartos foram projectados videos a preto e branco de cenas cinematograficas dentro da inspiração.
Apesar de não ter sido o centro das atencões como no desfile de 2011, Kate Moss voltou a encher os olhares de quem assistia, desfilando um vestido de noite transparente com bordados florais em tons de azul.
A colecção ficou completa com conjugações de casacos de peles vintage, sobretudos florais com peças mais leves de seda, como vestidos, calçoes curtos e calças largas, playsuits e algumas saias.
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