O terceiro dia começou em grande com o desfile de Nuno Gama em plena Praça do Comércio, com direiro à banda da GNR. Com um número recorde de 60 modelos, o designer apresentou alguns modelos da sua coleção feminina.
De seguida veio Aleksander Protic com uma coleção que foi buscar inspiração à ação Manga. Com um forte contraste entre formas estruturadas e formas suaves, o preto foi a cor dominante em todos os coordenados.
Ricardo Andrez foi o segundo designer LAB desta edição da ModaLisboa e apresentou a sua coleção Faktura, com propostas femininas e masculinas de sportwear.
Pedro Pedro apresentou uma coleção com forte inspiração nos universos paralelos da vida e obra da fotógrafa norte-americana Diane Arbus. Predominaram as formas longas e fluidas, os cortes caixa e os casacos de inspiração sport.
Dino Alves criou uma coleção pensando nos objectos que usamos no nosso dia a dia e o relevo que eles criam na nossa roupa. A silhueta geométrica, com contornos muito definidos e volumes assimétricos foi uma constante numa palete de cores variada.
Miguel Vieira foi um dos últimos estilistas a desfilar as suas propostas para o próximo outono/inverno. O mote da coleção foi "Uma noite de inverno" que contou com propostas que simulam a ideia de um inverno festivo, cheio de glamour e frescura nos vestidos e look principal.
Filipe Faísca foi o último e dos mais esperados designers desta 42ªedição, os gritos e aplausos foram uma constante durante o desfile sempre que surgiam as caras conhecidas, como Sofia Aparício, Leonor Poeiras, Flor e nomes da indústria como João Pombeiro, Luís Pereira e Mariama Barbosa. Os manequins apresentaram peças que vão do Sport, ao Chic, passando pela Street e a Dance. Nesta coleção, Filipe Faísca fez uma parceria com o designer francês de sapatos Christian Louboutin, levando assim à passerelle da ModaLisboa os sapatos da sola vermelha.
O segundo dia começou com o desfile de Nuno Baltazar, a coleção foi uma interpretação pessoal do universo de Sophia Mello Breyner Anderson, a silhueta era muito feminina e tridimensional, entre propostas confortáveis e "easy wear". Os materiais eram luxuosos e as cores eram quentes e luminosas. Os acessórios continham apontamentos metálicos nos stilletos e nos botins rasos.
De seguida veio Lidija Kolovrat com a coleção Legend, em que os modelos interpretaram um super-herói, foi um desfile com uma vertente muito urbana com várias peças de street wear. As cores passaram do cinza suave ao azul elétrico, bom como o contraste do preto e branco.
O desfile de Saymyname, da designer Catarina Sequeira, teve como inspiração a vontade da mesma de ser uma revolucionária nos seus anos de juventude. O estilo foi um bocadinho grunge, com materiais como o vinil acolchoado, neopreno perfurado e pelo falso. As cores como o laranja, o branco e o tijolo sobressaíram imenso na paleta de cores.
Luís Carvalho apresentou a Blurred Nature, uma das melhores coleções até ao momento, com várias peças que todas as mulheres adorariam ter no seu armário. Houve um contraste de formas orgânicas e rígidas que surgiram também em materiais entre o fluído e o estruturado. O vermelho foi a cor predominante conjugada com preto, cinzento e cru. Um dos must-haves da coleção foram os sapatos e malas da marca Poise, vamos querer!
A coleção do Guest Designer Lukasz Jemiol foi uma surpresa agradável com peças muito femininas e elegantes, com formas minimalistas e sobreposições. Como em cada coleção, o designer concentrou-se em apresentar tecidos de alta qualidade. Nesta coleção o minimalismo foi enriquecido com toques de rock. As cores foram energéticas com o laranja e vermelho, combinados com antracite.
Os últimos do dia foram Ricardo Preto e Luís Buchinho. A coleção de Ricardo Preto juntou a delicadeza ao conforto, representando uma mulher à altura dos desafios. Luís Buchinho apresentou pela primeira vez na ModaLisboa a sua linha de knitwear, com peças fantásticas para o dia a dia na cidade.
Esta 42ª edição da ModaLisboa teve ínicio às 19h com o desfile Sangue novo, onde 9 novos designers apresentaram as coleções outono/inverno 2014/15.
Seguiu-se o designer de acessórios Valentim Quaresma, com a coleção "Crash", um encontro dos três estados da matéria num universo onde o orgânico se relaciona com o mecânico. Efeitos líquidos confrontados com o estado sólido da matéria. Uma atitude bondage na procura de contrapontos com etéreo. Os materiais utilizados foram o cabedal, ferro, estanho, prata, nylon em tons preto e cinza metálico.
O primeiro dia terminou com a Alexandra Moura e com a presença de Paulo Pires que desfilou alguns coordenados da coleção "De Hadramaut A Pires Vieira". Uma coleção com inspiração na fusão estética entre a tribo de Handramaut, no Yémen, e a obra do artista plástico Pires Vieira. Uma fusão perfeita onde o masculino e o feminino se fundem, com uma silhueta forte, onde o preto, o cinza e o azul índigo. O grande destaque foi a maquilhagem do desfile, uma espécie de máscara negra sobre os olhos com salpicado preto.
Hoje, seguem-se as propostas de Nuno Baltazar, Lidija Kolovrat, SayMyName, Luís Carvalho, Lukasz Jemiol, Ricardo Preto e Luís Buchinho.
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